Com área maior, mas produtividade mais baixa, MS deve ter quase estabilidade na produção de cana, aponta Conab

Com área maior, mas produtividade mais baixa, MS deve ter quase estabilidade na produção de cana, aponta Conab


O primeiro levantamento de safra foi divulgado nesta terça-feira (7). MS deve colher 49,201 milhões de toneladas de cana na safra 2019/2020, segundo a Conab
Biosul/Divulgação
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que Mato Grosso do Sul teve ter um aumento da área cultivada com cana-de-açúcar na safra 2019/2020, mas, em contrapartida, deve sofrer uma ligeira redução de produtividade, o que deve fazer com que a produção se mantenha praticamente no mesmo patamar do ciclo anterior, o 2018/2019.
O primeiro levantamento de safra da companhia, apresentando essas informações foi divulgado nesta terça-feira (7). Segundo os dados, a área que deve ser colhida nesta temporada deve aumentar 0,9% frente a anterior, passando de 647,4 mil hectares para 653,2 mil hectares. Por outro lado, a produtividade deve cair 1,5%, de 76,4 toneladas por hectare para 75,3 toneladas por hectare. Dessa maneira, a produção deve sofrer uma ligeira variação negativa de 0,6% na comparação dos dois ciclos, caindo de 49,504 milhões de toneladas para 49,201 milhões de toneladas. Mesmo com essa pequena oscilação, o estado deve se mantar no próximo ciclo como o quarto maior produtor brasileiro de cana-de-açúcar, atrás somente de São Paulo (323,4 milhões de toneladas), Goiás (73,015 milhões de toneladas) e Minas Gerais (64,110 milhões de toneladas). Além da produção total de cana, o estado deve sofrer na nova temporada também, conforme a Conab, com uma redução na produção de etanol de 3,7%. O volume deve cair de 3,276 bilhões de litros para 3,156 bilhões de litros. Apesar dessa variação, Mato Grosso do Sul continua sendo o terceiro maior produtor brasileiro do biocombustível no próximo ciclo. Apenas São Paulo (13,893 bilhões de litros) e Goiás (5,128 bilhões de litros) devem produzir uma quantidade maior. Do etanol fabricado no estado, 628,7 milhões de litros devem ser do anidro – que é misturado a gasolina e 2,528 bilhões de litros do hidratado – que é vendido diretamente nos postos de combustíveis.
Se a produção de etanol deve sofrer uma discreta retração, o processamento de açúcar deve aumentar, conforme a Conab, em 15,1%, subindo de 944,3 mil toneladas para 1,086 milhão de toneladas. Com essa quantidade, Mato Grosso do Sul será o sexto maior produtor brasileiro.

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