Com dívida elevada, ideal é retirar parte dos estímulos em 2021, diz Pires

Com dívida elevada, ideal é retirar parte dos estímulos em 2021, diz Pires


Governo deve mostrar que gastos extras foram temporários, considera ex-secretário de Política Econômica O economista Manoel Pires, ex-secretário da Política Econômica do Ministério da Fazenda, considera que, em meio ao risco fiscal crescente e à continuidade da pandemia do novo coronavírus, o mais indicado é que o governo retire em 2021 parte dos estímulos dados à economia. “Em 2021, ideal é, dado que temos dívida elevada, tirar parte dos estímulos para mostrar que os gastos extras foram temporários”, afirmou na Live do Valor desta quinta-feira, que discute o teto de gastos e conta com a participação também do economista Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro Nacional. Segundo Pires, no entanto, esse processo não pode ser abrupto para não desamparar consumidores e empresas, que ainda estarão sentindo os efeitos da crise sanitária. “A retirada abrupta de estímulo é risco em meio à continuidade da pandemia”, disse, destacando que esse é o cenário hoje previsto na lei orçamentária do ano que vem. Pelo modelo defendido por Pires, o governo conseguiria minimizar, ao mesmo tempo, os riscos fiscal e de queda da demanda. “O que parte dos analistas estão discutindo é tirar esses estímulos de forma gradual, como tem sido feito com o auxílio emergencial”, disse. Reprodução/Youtube

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