Petrobras eleva preço do querosene de aviação em mais de 18% em vários polos

Petrobras eleva preço do querosene de aviação em mais de 18% em vários polos

A Petrobras elevou o preço do querosene de aviação (QAV) em vários polos, conforme publicação no site da estatal, com aumentos de mais de 18% em Duque de Caxias (RJ), Guarulhos (SP) e Paulínia (SP).

O preço do QAV da Petrobras em Guarulhos, onde está o aeroporto internacional paulista, passou a R$ 4,7 mil/metro cúbico neste mês, versus R$ 3,99 reais/metro cúbico em março, apontou a Reuters.

Alta nos preços das passagens

No início de março, as principais companhias aéreas do país indicaram aumentariam nas semanas seguintes os preços das passagens, seguindo o curso de subida do preço dos combustíveis no mercado internacional, resultado do encarecimento das commodities desde a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia.

“É inegável o impacto nos custos das companhias aéreas, em função da alta do preço do querosene da aviação (QAV) que, infelizmente, diante da imposição desse novo cenário de crise sem precedência e previsibilidade, afetará o aumento no preço das passagens”, disse a Latam em nota, na ocasião.

Gasolina, etanol e gás de cozinha

Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras reajustou, no início de março, os preços dos principais combustíveis. O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passoude R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Para o GLP, o preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

Troca de comando

Sardenberg analisa a troca de comando na Petrobras

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As altas recentes nos preços dos combustíveis causaram novos atritos entre o comando da empresa e o presidente Jair Bolsonaro. Dias após o aumento de março, Bolsonaro disse que a petroleira tem um “lucro absurdo”, e se mostrou insatisfeito com o reajuste.

A insatisfação culminou com a decisão, esta semana, de substituir o presidente da estatal, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, por Adriano Pires, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A mudança precisa ser confirmada pela assembleia-geral dos acionistas da estatal. A próxima reunião está marcada para 13 de abril.

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