Criação de empregos formais recua em maio e soma 131,8 mil

Criação de empregos formais recua em maio e soma 131,8 mil

Dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. Nos cinco primeiros meses deste ano, 1,09 milhão vagas com carteira assinada foram criadas, aumento de 24,5% em relação ao mesmo período em 2023. A economia brasileira gerou 131,81 mil empregos formais em maio deste ano, informou nesta quinta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em maio:
2,11 milhões de contratações;
1,98 milhões de demissões.
O resultado representa piora em relação a maio do ano passado, quando foram criados cerca de 155 mil empregos com carteira assinada.
Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a pior, para meses de abril, desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020.
Veja os resultados para os meses de maio:
2020: 398 mil vagas fechadas
2021: 266 mil empregos criados
2022: 277 mil vagas abertas
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.
Parcial do ano
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,09 milhão empregos formais foram criados no país nos cinco primeiros meses deste ano.
O número representa alta de 24,5% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 874,3 mil vagas com carteira assinada.
Setores
Os números do Caged de maio de 2024 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.
Caged x Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em abril com taxa de desemprego em 7,5%. Trata-se do melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).

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