Cultivo da hortaliça pode ser feito o ano todo, mas uma boa estratégia é tentar ampliar a oferta nos meses mais frios do ano, pois é no inverno que se dá o aumento da procura. Produtores do Centro-Oeste de SP colhem safra de abóbora
Reprodução/TV TEM
Conhecida por alguns como abóbora japonesa, mas também chamada de cabotiã ou cabotiá, a hortaliça possui muitas qualidades. Além de ser rústica e precoce, possui um sabor agradável.
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Uma curiosidade sobre seu cultivo é que ela é um híbrido, e, por não ser fértil, o produtor de uma fazenda do centro-oeste paulista precisa reproduzir o processo de polinização de forma artificial, aplicando um produto químico em cada uma das flores.
As flores se fecham logo cedo por causa do calor, que também causa outros impactos na lavoura. Caminhando pela plantação, é possível perceber que algumas folhas são mais esbranquiçadas que outras.
Há também abóboras que são mais claras que a maioria. Esses traços deixam nítida a forma com que o tempo quente e seco tem influência sobre os frutos, além de outros fatores que também refletem na aparência (veja o vídeo abaixo).
O seu cultivo pode ser feito o ano todo, mas uma boa estratégia é tentar ampliar a oferta nos meses mais frios do ano, porque é no inverno que há um aumento da procura.
O produtor Luciano Reginato espera uma produtividade de 10 toneladas por hectare, o que é menos que no ano passado, quando as chuvas e o tempo ameno foram favoráveis. A previsão é vender o quilo por R$ 1,40.
Já em uma outra fazenda da região, as abóboras já estão no ponto de colheita, e o destaque vai para outras duas outras variedades: a Sergipana e a Caravela. O produtor diz que as duas oferecem um resultado melhor.
Veja a reportagem exibida no programa em 30/06/2024:
Produtores do Centro-Oeste de SP colhem safra de abóbora
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