Governo lança Plano Safra nesta quarta, com incentivo à produção de grãos e práticas sustentáveis

Governo lança Plano Safra nesta quarta, com incentivo à produção de grãos e práticas sustentáveis

Lançamento vai ser feito em dois eventos no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Governo prevê valor maior do que no ano passado. O governo federal lança nesta quarta-feira (3) o Plano Safra, destinado a financiar a agricultura na temporada 2024-25. Neste ano, o plano vai buscar incentivar a produção de grãos — como o arroz — e práticas ambientais sustentáveis.
O lançamento vai ser feito em dois eventos no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O primeiro, pela manhã, é destinado ao Plano Safra para a agricultura familiar.
À tarde, é o evento para o anúncio do montante do financiamento para os médios e grandes agricultores. No ano passado, o valor dessa modalidade foi de R$ 364 bilhões. O Ministério da Agricultura prevê valor maior para 2024-2025.
Os financiamentos do Plano Safra são concedidos com juros menores que os de mercado.
O plano também terá juros especiais para agricultores que adotarem comprovadamente práticas ambientais sustentáveis.
Plano safra 2024/25 terá valor recorde de R$ 475, 56 bilhões em recursos
Estímulo aos grãos
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que inundaram a zona urbana e também área de plantio, acendeu o alerta no governo sobre a produção de arroz. O estado é responsável por 70% da produção nacional.
Para incentivar a produção não só de arroz, mas também de outros grãos, o governo vai lançar o contrato de opções.
Funciona assim: Se um produtor de trigo, por exemplo, decide fechar um contrato de opção com o governo, ele passa a ter o direito – mas não a obrigação – de vender a sua produção ao Estado, em uma data futura, por um preço previamente fixado.
Se esse valor foi fixado em R$ 78 por saca, por exemplo, e as indústrias estiverem pagando mais na data futura, o produtor tem a liberdade de vender o seu trigo para as empresas privadas.
Porém, caso o mercado esteja pagando menos, o agricultor tem a garantia de que o governo vai comprar o seu produto por aquele valor.
Com esse mecanismo, o governo prevê aumentar em 1 milhão de toneladas a safra de arroz, prevista para 11 milhões de toneladas.

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