Pressão da indústria nacional coloca carro elétrico na lista do imposto para itens poluentes ou não saudáveis

Pressão da indústria nacional coloca carro elétrico na lista do imposto para itens poluentes ou não saudáveis

Avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros convencionais. O grupo de trabalho de reforma tributária, formado por parlamentares no Congresso, incluiu os carros elétricos entre os itens que deverão pagar o chamado “imposto seletivo”, criado para incidir sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Só que a avaliação de especialistas em natureza e mudanças climáticas é de que os carros elétricos são uma alternativa mais sustentável do que os carros movidos a combustíveis como álcool, gasolina ou diesel.
Estão na lista do “imposto seletivo” — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — produtos como cigarro e bebidas alcóolicas e açucaradas. Carros convencionais também entraram.
O motivo para os carros elétricos terem entrado na lista do “imposto seletivo” — também chamado de imposto do pecado, justamente por taxar maus hábitos — é a pressão da indústria automotiva nacional.
O setor está preocupado com a chegada de empresas asiáticas que produzem carros elétricos e têm conseguido baixar os custos.
A proposta do grupo de trabalho não é definitiva. Ainda tem que ser discutida pelos partidos e líderes da Câmara e do Senado e passar por votações nas duas casas.
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Lista original e como ficou
A lista original do governo enviada para o Congresso listava os seguintes produtos para o imposto do pecado:
cigarros;
bebidas alcoólicas;
bebidas açucaradas;
embarcações e aeronaves;
extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural.
No grupo de trabalho, entraram:
apostas online;
carros, incluindo os elétricos – os caminhões não serão taxados

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