Roberto Campos Neto foi indicado foi indicado para presidir o BC na gestão de Jair Bolsonaro. Para assumir o posto, Campos Neto precisará passar por sabatina e votação no Senado. Roberto Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a presidência do Banco Central Marcos Corrêa/PR
Eleito nesta quarta-feira (13) para presidir a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Omar Aziz (PSD-AM) marcou para o dia 26 de fevereiro a sabatina de Roberto Campos Neto, indicado pelo governo Bolsonaro para presidir o Banco Central. Ainda segundo Omar Aziz, Eduardo Braga (MDB-AM) será o relator da indicação que precisará ser aprovada pelo plenário do Senado para que Roberto Campos Neto assuma a função. Na avaliação de Omar Aziz, a indicação poderá ser analisada pelo plenário do Senado no mesmo dia da sabatina. Carreira
Campos Neto tem 49 anos e é próximo do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele é neto do economista Roberto Campos, expoente do pensamento liberal e defensor do Estado minimalista no país. Roberto Campos ocupou, entre outros cargos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica no governo Castelo Branco.
Ele é formado em Economia pela Universidade da Califórnia, com especialização em Economia com ênfase em Finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Trabalhou no Banco Bozano Simonsen de 1996 a 1999, onde ocupou os cargos de Operador de Derivativos de Juros e Câmbio (1996), Operador de Dívida Externa (1997), Operador da área de Bolsa de Valores (1998) e Executivo da Área de Renda Fixa Internacional (1999).
De 2000 a 2003, Campos Neto, segundo o perfil que consta do site do Santander, trabalhou como Chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.
Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander Brasil em 2005 como Operador e em 2006 foi Chefe do Setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional Internacional.
