Mercedes-Benz renova linha de cabines de caminhões e amplia produção no ABC paulista

Mercedes-Benz renova linha de cabines de caminhões e amplia produção no ABC paulista


Custo de R$ 100 milhões na modernização da montagem é parte dos R$ 2,4 bi que devem ser investidos até 2022. Montadora começou ano com 400 novos funcionários na unidade. Mercedes-Benz anuncia ampliação na linha de produção em SP
A Mercedes-Benz apresentou nesta quinta-feira (28) a renovação da linha de produção de cabines de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). A modernização custou R$ 100 milhões à montadora, que são parte dos R$ 2,4 bilhões que devem ser investidos no Brasil até 2022.
A marca líder em vendas de caminhões também confirmou que começou o ano com 400 novos funcionários na unidade, cujas contratações foram anunciadas ainda em 2018. Mas não divulgou de quanto será o aumento na produção.
A inauguração da nova linha de cabines acontece uma semana depois de a Ford anunciar o fechamento de sua fábrica também em São Bernardo, que marca a retirada da montadora do segmento de caminhões na América do Sul.
No evento, o presidente da Mercedes, o alemão Philipp Schiemer, disse à GloboNews que a economia do Brasil precisa crescer mais do que os 1% registrados em 2018 e que isso depende da aprovação de reformas. “Hoje o crescimento está muito baixo, 1% ao ano é muito pouco”, afirmou Schiemer. “O Brasil, para ter realmente mais investimentos, precisa crescer a 3%, 4%. Isso só será possível com a reforma da Previdência e outras reformas, como a tributária.”
Nova linha de produção de cabines de caminhões da Mercedes-Benz no ABC paulista
Divulgação
Mercado em alta
Apesar da saída da Ford, que diz ver nisso uma forma de retomar “lucratividade sustentável” nas suas operações na América do Sul, o mercado de caminhões voltou a crescer no Brasil após a crise.
Em 2018, as vendas subiram 46,8% sobre 2017 e a produção foi 27% mais alta, puxada pelos modelos maiores.
Nas exportações, no entanto, o setor de caminhões seguiu o ritmo da indústria automotiva e teve queda de 12,7% em 2018.
Schiemer disse que a crise argentina pesou. “Logicamente, o volume da Argentina é bem inferior ao do Brasil”, ponderou. “É um mercado importante para nós, mas a gente acha que, a partir do segundo semestre, vamos ter uma pequena recuperação.”

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