Com pivôs, produtores investem no cultivo de feijão irrigado durante período de seca em MT

Com pivôs, produtores investem no cultivo de feijão irrigado durante período de seca em MT


Agricultores preveem produção de média de 40 sacas por hectare na região. Produtores investem na produção de feijão irrigado em MT
Reprodução/ TVCA
O período de estiagem não impediu que produtores no médio-norte de Mato Grosso investissem no cultivo de outros produtos agrícolas. Com o apoio de pivôs, agricultores de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, estão obtendo bons resultados com o feijão irrigado.
Edson Pina é consultor agronômico em um propriedade onde estão sendo cultivados 1.100 hectares de feijão carioca. Segundo ele, o pivô evita que o produtor fique dependente apenas das condições climáticas para produzir. “O equipamento verticaliza a produção, permite a geração de emprego durante todo o ano e faz com que a economia seja mais favorável, porque a fazenda não precisa parar a produção”, comentou.
Em outra propriedade do mesmo município, o agricultor João Romangnoli já está na terceira safra deste ano. Em todas, o pivô foi essencial para garantir a boa produtividade. São 680 hectares reservados à produção do feijão carioca.
Pivôs garantem produção ao ano inteiro
Reprodução/ TVCA “Há três anos investimos na sequência soja, arroz e feijão. Tem dado certo, principalmente por causa do fator temperatura. Com o pivô conseguimos equilibrar a umidade do solo e o nível de calor, e com isso, conseguimos melhorar a produtividade”, destacou ele.
A produtividade média na propriedade de João tem sido de 55 sacas por hectares. Maior do que a média na região, que é de 40 sacas por hectare.
Entretanto, o preço é que tem deixado os produtores insatisfeitos. A concorrência com outros estados onde a produção também tem atingido patamares satisfatórios, o custo do frete e impostos tem feito com que a produção local perca de R$ 30 a R$ 40 por saca.
Equipamento garante a umidade do solo e a redução de calor na plantação
Reprodução/ TVCA
A saca de 60 quilos, por exemplo, sai entre R$ 130 e R$ 140. Outro fator que incomoda são as pragas que acabam migrando de outras culturas. A mosca branca é um exemplo. “Ela sai da soja, invade as outras culturas e se não tem nada, ela ataca o mato, então é preciso ter um controle para que a praga não inviabilize a produção”, alertou o agricultor.

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