Preço do quilo do tomate aumenta na região de Itapeva por causa da queda na temperatura

Preço do quilo do tomate aumenta na região de Itapeva por causa da queda na temperatura


Em supermercado de Itapeva (SP), preço do quilo do tomate está R$ 6,59, quase R$ 2 a mais do que nas feiras da cidade. Produções de abóbora também foram afetadas. Geada atinge produções de tomates na região de Itapeva
Reprodução/TV TEM
O preço dos alimentos nas feiras e supermercados aumentou depois que a baixa temperatura atingiu a região de Itapeva (SP) e afetou algumas plantações de produtores locais.
Em uma feira de Itapeva, o preço do quilo do tomate aumentou e varia de R$ 4 a R$ 5, segundo a feirante Ângela Maria Carvalho Machado.
“Subiu bastante. Estava R$ 3,50, agora a gente está vendendo a R$ 5, e eu pagava R$ 35 na caixa, agora estou pagando R$ 55, R$ 60. Então subiu bastante”, conta.
Ela afirma que apesar do aumento no preço, não teve prejuízo porque o valor do quilo do tomate é maior nos supermercados e, por isso, os clientes têm optado pelo alimento da feira.
Aumenta o preço de produtos de hortifrúti na região de Itapeva Reprodução/TV TEM
Em um supermercado da cidade, o preço do quilo do tomate está custado R$ 6,59, quase R$ 2 a mais do que nas feiras, de acordo com o aposentado Osvaldo Lara.
“Caro. O tomate já faz um tempo que ele está caro mesmo. Está nessa faixa de R$ 6,60, mas é geral, não só aqui. Mamão também está caro. No geral, na temporada de inverno os alimentos ficam mais caros mesmo”, diz. Com as geadas, a produção diminui e o supermercado precisa comprar o alimento de outras cidades, o que faz com que o preço aumente.
Aumenta o preço de produtos em feiras e mercados da região de Itapeva
O produtor rural Valdir Gomes Pereira conta que perdeu boa parte da produção e o prejuízo foi de cerca de 10 mil caixas de tomate. “A produção deixou a desejar. Podia colher muito mais, mas perdeu bem. Os frutos que produziram estão queimados, não dá para a venda. Eu poderia colher 20 ou 25 mil caixas, mas vou colher 15 mil caixas de tomates”, explica.
As geadas também afetaram produções de cereais, além dos hortifrútis, segundo a agrônoma Michelle Traete.
“A falta do alimento no mercado faz com que o preço suba. Não tem oferta, o produtor não tendo o produto, o preço sobe e acaba que o consumidor tenha um prejuízo maior”, diz. Produções são prejudicadas por geada na região de Itapeva
Reprodução/TV TEM
Abóboras
Devido às geadas, uma plantação de abóboras de 15 hectares de Itapeva também foi afetada. As folhas foram queimadas e prejudicaram o desenvolvimento da planta.
“A plantação foi afetada pela geada, acabou queimando. Faz muito tempo que não dava uma geada com essa intensidade. A gente está aí, esperando para ver se vai recuperar ou se vem outra geada e assim saberemos o prejuízo”, afirma o produtor Luiz Eduardo de Morais Branco, que produz cerca de 300 toneladas de abóboras por ano.
O produtor também afirma que o preço da abóbora subiu por causa da baixa quantidade do produto nos mercados. Veja mais notícias no G1 Itapetininga e Região

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