Prioridade ‘número 1’ da área econômica é fazer crédito chegar a empresas, diz secretário

Prioridade ‘número 1’ da área econômica é fazer crédito chegar a empresas, diz secretário

1 de 1
O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa — Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa — Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou nesta quarta-feira (20) que a prioridade “número 1” da área econômica é fazer o crédito chegar às empresas.

Carlos da Costa deu a declaração ao participar de uma videoconferência organizada pelo site Jota.

Segundo o secretário, a oferta até aumentou nos últimos meses, mas não na velocidade da demanda. O Jornal Nacional mostrou na última segunda-feira (18) que os donos de pequenos negócios não estão conseguindo acesso a crédito. O G1 também mostrou isso no último sábado (16).

“O problema do crédito é hoje a prioridade número 1 que nós temos aqui. Certamente, é a prioridade número 1. O problema hoje é que o crédito não chega na ponta, e as nossas ações ainda não se traduziram no aumento tão grande como o aumento de demanda”, afirmou Costa.

“A oferta de crédito aumentou, mas aumentou principalmente para grandes empresas e algumas médias empresas. Para pequenas e outras médias ou diminuiu ou aumentou pouco”, completou.

Donos de pequenos negócios não conseguem acesso ao crédito prometido

Donos de pequenos negócios não conseguem acesso ao crédito prometido

Crédito não chega à ponta

Desde o início da crise do coronavírus, o governo já anunciou diversas modalidades de apoio financeiro a pequenos negócios, mas os recursos ainda não estão chegando aos empresários.

Uma das linhas de crédito anunciadas pelo governo seria para financiar folha de pagamento de pequenas e médias empresas, mas até agora, dos R$ 40 bilhões disponibilizados, foi emprestado R$ 1,7 bilhão, para 71.400 empresas. Segundo o Sebrae, o Brasil tem 17 milhões de pequenos negócios.

Fundo garantidor

O secretário afirmou que o governo avalia que o grande gargalo para que o dinheiro seja emprestado para as empresas é a falta de garantias. Ele confirmou que o governo deve enviar em breve uma medida provisória para aportar recursos ao Fundo Garantidor para Investimentos do BNDES. O fundo é um complemento para as garantias exigidas pelos bancos.

A expectativa é minimizar os riscos das operações e as resistências dos bancos em emprestar.

Carlos da Costa destacou ainda a sanção da lei que estabelece o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Ambos têm a mesma característica, entrar com garantiras para desempossar os recursos bancários e leva-lo para à ponta”, afirmou.

bratings01

Os comentários estão fechados.

Proudly powered by WordPress | Theme: Content by SpiceThemes