BNDES passará a atuar como fiador em operações de infraestrutura

BNDES passará a atuar como fiador em operações de infraestrutura

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Presidente do BNDES, Gustavo Montezano — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai atuar como fiador de projetos de infraestrutura e poderá fazer o mesmo em operações de mercado de capitais, disse nessa segunda feira (15) o presidente do banco, Gustavo Montezano.

O objetivo, segundo ele, é diminuir o risco das operações de crédito e fazer com que o banco e o setor financeiro sejam mais eficientes na concessão de crédito para infraestrutura no país.

“Em vez de ser o financiador principal, o banco pode pegar alguma matriz de risco, de construção, constituição de PPP ou uma parte temporal do projeto ou reserva de liquidez e promover uma fiança para aquela parte do projeto”, disse Montezano durante webinar.

A meta do banco é colocar o produto para infraestrutura operacional ainda em 2020.

“Acreditamos que com as ferramentas de crédito direto e indireto que temos, seguros, garantias e serviços a gente vai conseguir ser mais eficaz na entrega desse produto de infraestrutura para o Brasil”, disse Montezano.

“O FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) será uma primeira grande iniciativa para o BNDES ter uma atuação como garantidor de recursos (…) e atuar como fiador, o inverso de ser historicamente um provedor de funding e dividir risco com terceiro”, disse Montezano, adicionando que o banco quer também atuar como garantidor em operações de mercado de capitais.

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Crédito represado

O governo lançou no início do mês o Programa Emergencial de Acesso a Crédito a pequenas e médias empresas, que irá garantir parte dos empréstimos feitos por bancos. O governo estima que o programa estará operacional no fim deste mês e estima que cada 1 real do fundo destrave até 5 reais em financiamentos às PMEs.

A iniciativa é destinada a negócios com faturamento anual entre 360 mil e 300 milhões de reais em 2019. Os recursos financiados serão de livre utilização.

A medida provisória que criou o programa autoriza a União a aumentar em até 20 bilhões de reais a participação no FGI, administrado pelo BNDES, exclusivamente para cobrir operações contratadas no âmbito do programa.

O aumento da participação será feito por meio da subscrição de cotas em até quatro parcelas de até 5 bilhões de reais cada, e o aporte deverá ser concluído até o fim do ano.

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