As competências que fazem uma carreira por projeto ser bem-sucedida

As competências que fazem uma carreira por projeto ser bem-sucedida

João Lins, diretor-executivo da FGV In Company — Foto: Divulgação

João Lins, diretor-executivo da FGV In Company — Foto: Divulgação

Bom gerenciamento do tempo e da vida, capacidade de criar relacionamentos, criatividade e gestão emocional são competências chave para quem busca construir uma carreira por projetos no Brasil, segundo João Lins, diretor-executivo da FGV In Company. Em conversa com a editora do Valor, Stela Campos, para a série de lives ‘Carreira em Destaque’, Lins apresentou os dados de sua pesquisa de doutorado, que analisou a atuação dos profissionais freelancers qualificados no país.

Esse número vem crescendo principalmente por conta de novas plataformas que conectam empresas que demandam uma mão de obra qualificada para um projeto a quem busca trabalhos específicos. “Dos 24 milhões de pessoas que trabalham por contam própria no país, 5 milhões são PJs e, dentre elas, há uma parcela altamente qualificada. Essa parcela que foi objeto da minha análise”, diz Lins, citando que conversou com pessoas que atuam na área de finanças, tecnologia, RH e economia e são, de forma geral, gerentes de projeto, analistas de sistemas, analistas de BI e webdesigners.

A maioria deles atua dessa forma por mudanças pontuais (perda de emprego, transição de carreira ou problema na família que não permite trabalhar full-time) ou por escolha (em busca de flexibilidade, autonomia, oportunidade de aprendizado. Nas entrevistas do estudo, Lins diz que esses profissionais consideram habilidade técnica como “default”, pré-requisito básico para realizar o trabalho. Dão mais importância às comportamentais (gestão do tempo, equilíbrio emocional) e cognitivas (criatividade, capacidade de resolução de problemas e inovação).

A questão de saber construir uma boa identidade pessoal também pesa mas é algo que Lins viu que exige tempo, experiência e dedicação. “Vi que quem estava entre empregos, que tinha virado autônomo enquanto esperava outra oportunidade, não desenvolvia bem essa identidade. Já que assumiu completamente o novo status, incorporou mais fácil as competências mais importantes para o sucesso nessa área”.

Confira a entrevista na íntegra:

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