Rio volta a proibir estacionamento e fecha áreas de lazer na orla

Rio volta a proibir estacionamento e fecha áreas de lazer na orla


Ficou decidido também que haverá escalonamento dos horários de funcionamento da indústria (a partir das 7h); dos serviços (a partir das 9h); e do comércio (a partir das 11h) O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), em decisão conjunta com o governador do Estado em exercício, Cláudio Castro (PSC), anunciou o endurecimento das medidas de restrição para conter o avanço da covid-19 na capital do Estado. Ficou decidido, em reunião que contou com Crivella, Castro e os secretários de Saúde do Estado e do município, que haverá escalonamento dos horários de funcionamento da indústria (a partir das 7h); dos serviços (a partir das 9h); e do comércio (a partir das 11h), para evitar aglomeração nos transportes públicos. Também será proibido o estacionamento na orla nos finais de semana e feriados. Foram canceladas as áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon e no Aterro do Flamengo nos domingos e feriados (as pistas, portanto, não serão fechadas ao trânsito de veículos). Foi proibido o uso de áreas comuns de lazer em condomínios, onde não são usadas máscaras, como saunas e piscinas. Shoppings
Foi permitido que shoppings e centros comerciais fiquem abertos 24 horas para evitar aglomerações nos meios de transporte, conforme já havia sido anunciado. A Prefeitura informou, em nota, que os ambulantes legais que atuam na orla receberão cestas básicas enquanto durarem as novas medidas. “O conjunto de anúncios visa a proteger a população de situações de risco de contaminação pela covid-19, mas sem interferir na cadeia produtiva e sem causar danos à economia. Tanto o prefeito quanto o governador voltaram a demonstrar preocupação com aglomerações e pediram que a população evite se expor a riscos desnecessários, use máscara e mantenha higiene cuidadosa das mãos”, diz a nota divulgada pela Prefeitura do Rio. A nota não menciona a partir de quando as medidas anunciadas vão entrar em vigor.
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Vesna Harni/Pixabay Seringas e agulhas
A Secretaria de Saúde do Estado vai receber dentro de dez dias o primeiro lote com 8 milhões de agulhas e seringas que poderão ser usadas para a vacinação da população fluminense contra a covid-19 assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde. Um segundo lote com mais 8 milhões de agulhas e seringas será entregue à secretaria em janeiro.
Em nota, o governo estadual informou que o processo de compra já está concluído. “Neste momento, a Secretaria de Saúde está fazendo o empenho de verbas para a entrega imediata do material. O Plano Nacional de Imunização, do governo federal, prevê a distribuição de agulhas e seringas aos Estados. Mesmo assim, o Governo do Rio adotou um plano de contingência estadual, para que não ocorram atrasos na vacinação dos cidadãos fluminenses. Os 16 milhões de agulhas e seringas serão suficientes, caso necessário, para as quatro primeiras fases da campanha de imunização contra a covid-19, quando a previsão é de que sejam vacinadas 3,5 milhões de pessoas no Estado”, diz a nota.
O governo estadual informou ainda que outro processo de aquisição, de mais 50 milhões de agulhas e seringas, foi iniciado dia 4 e estará concluído para as fases seguintes da campanha de vacinação contra a covid-19. “Além disso, o Governo do Rio já iniciou a readequação de toda a sua estrutura de logística, inclusive as de armazenamento e distribuição das doses de vacinas, para estar totalmente preparado para o início da vacinação”, diz o comunicado, acrescentando que, em agosto, foi iniciado o processo de compra de 164 câmaras refrigeradas que serão enviadas aos municípios fluminenses, para ajudar na montagem da infraestrutura local.

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