Governo do Rio pode recorrer a recursos de fundos carimbados para pagar servidor

Governo do Rio pode recorrer a recursos de fundos carimbados para pagar servidor


“O servidor pode ficar tranquilo que nós vamos trabalhar para que ele receba o que é de direito. Mas a situação das contas é difícil”, acrescentou o secretário municipal de Fazenda e Planejamento O secretário municipal de Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, admitiu, nesta segunda-feira (4), que pode recorrer a fundos que têm verbas carimbadas (como o Fundeb e o Fundo de Ordem Pública) para complementar os recursos necessários para quitar os salários dos servidores de dezembro, na sexta-feira (8), quinto dia útil do primeiro mês do ano, repondo o caixa depois. Mas ele ressaltou que também depende da evolução da arrecadação de tributos nesses primeiros dias úteis de janeiro. “O servidor pode ficar tranquilo que nós vamos trabalhar para que ele receba o que é de direito. Mas a situação das contas é difícil”, acrescentou Pedro Paulo. A folha de pagamento mensal da prefeitura é de cerca de R$ 1,4 bilhão. Desse total, cerca de R$ 800 milhões devem estar em caixa para garantir os contracheques. Os outros R$ 600 milhões, que vencem ao longo do mês referem-se a encargos como Imposto de Renda e contribuição patronal para a Previdência dos servidores. Pedro Paulo argumenta que, hoje, tem apenas R$ 69 milhões livres em caixa. E reafirmou que, se conseguir quitar a folha de dezembro, ainda não pode se comprometer sobre datas para pagar o resto da folha do 13º de 2020. Servidores que ganham acima de R$ 4 mil ainda não receberam o benefício. Reorganização das contas
O secretário promete divulgar no fim de cada dia a arrecadação diária da prefeitura para que os contribuintes e servidores tenham ideia do caixa. Ele diz que as contas da prefeitura precisam ser reorganizadas para que o pagamento dos servidores não se transforme em um drama mensal, que dependa de arrecadações futuras. Pedro Paulo também descartou contrair um empréstimo por Antecipação de Receitas Orçamentárias (Aro) para quitar a dívida de curto prazo com o funcionalismo. “Em  intervalo tão curto, os juros seriam elevados. Não conseguiríamos condições favoráveis”, disse o secretário.

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