Victoria, filha de Benjamin Steinbruch, assume vaga no conselho da CSN Mineração

Victoria, filha de Benjamin Steinbruch, assume vaga no conselho da CSN Mineração


A mineradora, criada nos moldes atuais em 2015 — com a fusão da antiga Namisa e tendo como sócios um consórcio de empresas do Japão, Coreia do Sul e Taiwan —, abriu o capital na B3 na semana passada O empresário Benjamin Steinbruch, principal acionista e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), indicou sua filha Victoria Steinbruch como conselheira para uma das sete vagas no colegiado da CSN Mineração. A mineradora, criada nos moldes atuais em 2015 — com a fusão da antiga Namisa e tendo como sócios um consórcio de empresas do Japão, Coreia do Sul e Taiwan —, abriu o capital na B3 na semana passada, dia 18. Controlada pela CSN em mais de 70% após a diluição do IPO, a empresa levantou R$ 5,2 bilhões na abertura de capital — 30% de oferta primária, com recursos indo para seu caixa. A maior parte foi para a CSN e uma fatia menor para os seus sócios. Victoria Steinbruch, assim como os demais conselheiros, passaram a integrar o conselho da CSN Mineração em 21 de janeiro. Seu pai, Benjamin, é o presidente do conselho. Os sócios asiáticos têm um representante no colegiado. A conselheira é, atualmente, assessora da presidência da CSN, cargo que ocupa desde 2020. Antes, foi gerente de gestão de resultados, de 2017 a 2019. Victoria Steinbruch é ainda membro do conselho de administração da CBSI – Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura, dos conselhos deliberativo da Fundação CSN e CBS – Caixa Beneficente dos Empregados da CSN, além de conselheira da Elizabeth S.A. Indústria Têxtil, empresa do grupo controlador. Conforme informações da área de relações com investidores da CSN Mineração, nos últimos cinco anos Victoria também foi analista de research de investimentos internacionais da M. Square. É formada em Economia pela Barnard College, na Columbia University (Nova York), com Mestrado pela London School of Economics (Londres). Benjamin Steinbruch Ana Paula Paiva/Valor
Ontem, a companhia divulgou seu primeiro demonstrativo financeiro, relativo ao quarto trimestre. Reportou receita líquida de R$ 4,51 bilhões (no ano alcançou R$ 12,75 bilhões). O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 3,17 bilhões — em todo o exercício, R$ 8,14 bilhões. O ganho líquido da mineradora no último trimestre foi de R$ 1,34 bilhão e o acumulando do ano atingiu R$ 4,03 bilhões. A novata, no nível 2 da B3, informou pagamento de R$ 3,8 bilhões, entre dividendos e juros sobre capital próprio, aos seus acionistas — valor equivalente a 95% do lucro de 2020. As vendas de minério, próprio e de terceiros, somaram 31,15 milhões de toneladas no ano passado, com queda de 19% em relação a 2019. O recuo, segundo a empresa, se deveu às chuvas no período e a impactos da pandemia de covid-19 nas operações.

bratings01

Os comentários estão fechados.

Proudly powered by WordPress | Theme: Content by SpiceThemes