Nota de US$ 5 dólares — Foto: REUTERS/Thomas White
Nota de US$ 5 dólares — Foto: REUTERS/Thomas White
O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (1), após ter encerrado setembro com um salto de mais de 5%.
Às 9h09, a moeda norte-americana recuava 0,43%, cotada a R$ 5,4224. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,29%, cotado a R$ 5,4457, na sétima sessão seguida de avanço. Com o resultado, acumulou avanço de 5,34% em setembro — o maior resultado para o mês e para o terceiro trimestre em seis anos.
No terceiro trimestre, a moeda saltou 9,51%. No ano, tem alta acumulada de 4,98% no ano.
Real é a 3ª moeda emergente que mais se desvalorizou na pandemia
O mercado prevê patamares mais elevados do dólar devido às expectativas de redução do estímulo do Federal Reserve (BC dos EUA), temores sobre o crescimento global e a crise energética da China.
O banco central dos EUA sinalizou que pode dar início aos cortes em suas compras de títulos já em novembro, o que tem impulsionado os rendimentos norte-americanos nos últimos dias. Isso, por sua vez, dá suporte ao dólar internacionalmente.
Na agenda de indicadores, a inflação na zona no euro saltou para máxima em 13 anos, acelerando de acelerou de 3% em agosto para 3,4% em setembro, puxada aumento dos preços da energia.
Por aqui, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou pela quarta semana consecutiva, para 1,43% no encerramento de setembro, acumulando alta de 9,61% nos últimos 12 meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) em relatório.
Já o Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Ibre/FGV caiu 2,5 pontos em setembro, para 99,9 pontos, interrompendo a sequência de altas iniciada em abril de 2021.
Dólar alto impacta na vida dos brasileiros do posto de gasolina ao supermercado
Variação do dólar em 2021 — Foto: g1
Variação do dólar em 2021 — Foto: g1