Preços de petróleo atingem pico de 7 anos com crise na Ucrânia ofuscando Fed

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O petróleo ampliou os ganhos para máximas de sete anos, acima de US$ 90 o barril nesta quinta-feira (27), com a crise na Ucrânia superando os sinais de que o Federal Reserve (banco central) dos Estados Unidos vai apertar a política monetária do país.

Os futuros do Brent subiam US$ 0,89, ou 1%, a US$ 90,85 por barril às 9h17 (horário de Brasília). Os futuros de petróleo bruto dos EUA (WTI) avançavam US$ 0,87, ou 1%, a US$ 88,22 por barril.

Os preços do petróleo subiram na quarta-feira (26), com o Brent ficando acima de US$ 90 o barril pela primeira vez em sete anos em meio a tensões entre a Rússia e o Ocidente.

A Rússia, segunda maior produtora de petróleo do mundo, e o Ocidente estão em desacordo sobre a Ucrânia, alimentando temores de interrupção do fornecimento de energia para a Europa.

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Ambos os contratos caíram no início do pregão depois que o Federal Reserve dos EUA disse na quarta-feira que provavelmente aumentará as taxas de juros em março e planeja encerrar suas compras de títulos naquele mês em sua batalha para controlar a inflação.

O dólar americano subiu após o anúncio, tornando o petróleo mais caro para os compradores que usam outras moedas.

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“Uma queda mais pronunciada dos preços está sendo evitada pela crise na Ucrânia, pois ainda há preocupações de que as entregas de petróleo e gás russos possam ser prejudicadas no caso de uma escalada militar”, disse o Commerzbank após a queda dos preços da manhã.

A atenção do mercado também está se voltando para a reunião em 2 de fevereiro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados liderados pela Rússia, um grupo conhecido como Opep+.

O grupo deve manter um aumento planejado para sua meta de produção de petróleo para março, disseram várias fontes da Opep+ à Reuters.

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