O que é alexandrita, pedra preciosa oferecida como garantia no golpe contra jogadores do Palmeiras

O que é alexandrita, pedra preciosa oferecida como garantia no golpe contra jogadores do Palmeiras

A Xland, empresa em que jogadores do Palmeiras aportaram dinheiro e tiveram prejuízo milionário ao buscar investimentos em criptomoedas, usava uma suposta reserva de pedras preciosas como garantia de perda para suas aplicações. A tal pedra é a alexandrita, um tipo de mineral derivado do crisoberilo e uma das pedras preciosas mais raras do mundo. (saiba mais sobre ela abaixo)

“Nós temos depositados R$ 2,1 bilhões em pedras de alexandrita. É o terceiro metal precioso mais valioso do mundo. Ele serve como lastro das nossas operações. Fora o patrimônio da empresa, que são chácaras, terrenos. O nosso patrimônio é bastante grande”, disse Gabriel Nascimento, sócio da Xland em um dos áudios da reportagem.

O esquema funcionava da seguinte maneira:

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O que é a alexandrita?

A alexandrita é a sexta pedra preciosa mais valiosa do mundo, segundo a joalheria Astteria, atrás apenas de esmeralda, rubi, diamante rosa, jadeite e diamante azul. Um levantamento feito pela revista Forbes em 2015 também apontava a alexandrita nessa posição.

Além da pedra natural, laboratórios também produzem uma versão sintética, com as mesmas características físicas, químicas e ópticas. Apesar da semelhança, essas versões custam muito menos do que as naturais, segundo a Sociedade Internacional de Joias.

Qual o valor da pedra preciosa?

Segundo a Sociedade Internacional de Joias, o preço varia de acordo com o tamanho. Pedras com mais de um quilate custam de US$ 50 mil a US$ 70 mil por quilate. Em reais, seria o equivalente a R$ 264 mil a R$ 368 mil em média. Nas pedras menores que um quilate, o valor do quilate é de US$ 15 mil, diz a entidade.

Origem e truque óptico

Ela foi descoberta nos Montes Urais, na Rússia, por volta de 1830 – seu nome inclusive é uma homenagem ao Czar Alexandre II. Ela também é encontrada em Sri Lanka, no leste da África e no Brasil, com extrações na Bahia, no Espírito Santo e, principalmente, em Minas Gerais.

A pedra tem um “truque” de cor e luz que a torna uma das mais valiosas do mundo, além da raridade. Na luz natural, ela varia entre tons de verde e azul, chegando a lembrar a esmeralda. Na artificial, ganha tons de vermelho e roxo.

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