FMI elogia política monetária do Brasil, mas destaca a ‘lenta redução do núcleo da inflação’

FMI elogia política monetária do Brasil, mas destaca a ‘lenta redução do núcleo da inflação’

Diretor brasileiro no FMI disse que o crescimento potencial do país deverá continuar subindo como resultado das reformas efetuadas e que estão em andamento, segundo Ministério da Fazenda. Logotipo do FMI ao lado de fora do prédio da sede em Washington
Yuri Gripas/Reuters
O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta segunda-feira (31) que a atual política monetária do Brasil é “apropriada” e pediu a continuação de uma abordagem orientada para o futuro e baseada em dados.
O conselho pediu essa abordagem considerando a “lenta redução do núcleo da inflação no Brasil e as expectativas de inflação ainda acima da meta”, disse o FMI em um relatório após a conclusão de uma consulta com o Brasil.
O relatório também observou que a inflação geral tem recuado rapidamente desde o pico atingido no ano passado.
A inflação acumulada em 12 meses caiu para 3,19% em meados de julho, abaixo da meta de 3,25% do Banco Central do Brasil.
Os diretores do Fundo elogiaram uma proposta de reforma tributária indireta e planos para reestruturar impostos diretos e simplificar as despesas tributárias, acrescentou o FMI.
A mobilização de receitas adicionais ajudará a garantir a sustentabilidade fiscal do Brasil e criar espaço para gastos prioritários, disse o Fundo.
“Os diretores receberam bem o compromisso das autoridades em melhorar a posição fiscal para manter a sustentabilidade da dívida e apoiar os esforços de desinflação da política monetária”, afirmou o relatório.
O diretor brasileiro no FMI, Afonso Bevilaqua, disse que o crescimento potencial do país deverá continuar subindo como resultado das reformas efetuadas e que estão em andamento, de acordo com comunicado do Ministério da Fazenda.
Bevilaqua ainda agradeceu o trabalho do corpo técnico do FMI e reafirmou que “as expectativas domésticas estão evoluindo favoravelmente e que a nova administração tem trabalhado para conciliar uma gestão macroeconômica responsável com justiça social e sustentabilidade ambiental”, disse a pasta.

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