Tributação de imóveis do Minha Casa, Minha Vida vai cair com reforma, diz Appy

Tributação de imóveis do Minha Casa, Minha Vida vai cair com reforma, diz Appy

Governo criou um ‘redutor social’ de R$ 100 mil que será deduzido do valor de venda do imóvel para fins de aplicação dos impostos. A carga tributária sobre os imóveis populares, como os do programa Minha Casa, Minha Vida, deve cair com a reforma tributária.
A informação foi dada pelo secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. “Estamos trazendo progressividade para a tributação de bens imóveis”, disse.
No projeto de lei que regulamenta a reforma, o governo criou um “redutor social” de R$ 100 mil, que será deduzido do valor de venda do imóvel para fins de aplicação dos impostos.
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Esse valor será aplicado a todos os imóveis, sejam eles populares ou de luxo. Contudo, como os imóveis populares costumam ser mais baratos, o peso do “redutor social” é maior, levando a uma redução da carga tributária para o segmento da população beneficiada por programas sociais de moradia.
“Portanto, estou reduzindo o custo dos imóveis populares e estou sim aumentando um pouco o custo dos imóveis de alto padrão. E quanto mais alto padrão, maior a alíquota que vai ser aplicada”, disse.
A proposta de regulamentação do governo prevê dois redutores na base de cálculo do tributo: “redutor de ajuste” e “redutor social”.
o “redutor de ajuste” é a dedução do custo do terreno no caso de incorporação por construtoras/imobiliárias;
o “redutor social” são os R$ 100 mil deduzidos da base de cálculo.
Appy deu o exemplo de um imóvel no valor de R$ 200 mil, onde o preço do terreno tenha sido de R$ 50 mil.
Na hora de calcular o imposto:
o valor do terreno (R$ 50 mil) será deduzido do valor de venda do apartamento (R$ 200 mil);
sobram R$ 150 mil, dos quais haverá mais uma dedução, no valor de R$ 100 mil — o chamado “redutor social”;
ou seja, a base de cálculo final será de R$ 50 mil. Sobre esse valor será aplicado 80% da alíquota de referência — estimada em 25,6%.
“Vale para todos os imóveis, não só o Minha Casa Minha Vida. Só que, para o imóvel de R$ 2 milhões, R$ 100 mil é irrelevante. Para o imóvel de R$ 200 mil, R$ 100 mil [de dedução da base de cálculo] é um efeito muito grande”, declarou Appy.

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