Dólar tem alta de quase 1,5% e encosta nos R$ 5,20 à espera do Fed; Ibovespa tem queda

Dólar tem alta de quase 1,5% e encosta nos R$ 5,20 à espera do Fed; Ibovespa tem queda

Na segunda-feira, a moeda norte-americana caiu 0,03%, cotada a R$ 5,1148. Já o principal índice acionário da bolsa de valores fechou em alta de 0,65%, aos 127.352 pontos.
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O dólar operava em forte alta nesta terça-feira (30), conforme investidores seguiam na expectativa pela próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para quarta-feira (1º).
A expectativa é que a instituição mantenha as taxas básicas dos Estados Unidos inalteradas, entre 5,25% e 5,50%. As atenções devem ficar voltadas para as falas do presidente da instituição, Jerome Powell, e para a ata da reunião, que deve ser divulgada na próxima semana.
Na agenda de indicadores, dados de inflação e emprego nacionais e internacionais ficam no radar. Por aqui, destaque para a pauta fiscal e para os debates sobre a reforma tributária brasileira.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 15h55, o dólar operava em alta de 1,43%, cotado a R$ 5,1877. Na máxima, foi a R$ 5,1925. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,03%, cotada a R$ 5,1148.
Com o resultado, acumula:
queda de 0,03% na semana;
alta de 1,98% no mês;
ganho de 5,41% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 1,09%, aos 125.955 pontos.
Na segunda-feira, o índice teve alta de 0,65%, aos 127.352 pontos.
Com o resultado, acumula:
alta de 0,65% na semana;
queda de 0,59% no mês;
recuo de 5,09% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
O principal destaque desta semana fica com a nova decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para quarta-feira (1º).
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta terça-feira que os norte-americanos estão, em geral, em melhor situação porque os aumentos salariais estão agora superando a alta de preços, mas o governo Biden tem mais trabalho a fazer para reduzir o custo de vida.
Em uma audiência do Comitê de Formas e Meios da Câmara dos Deputados dos EUA, Yellen afirmou que a inflação diminuiu consideravelmente, mas que os preços de muitos produtos estão mais altos do que antes da pandemia de Covid-19, o que está afetando muitos norte-americanos.
Na última sexta-feira, o índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, veio com uma alta de 0,3% em março e de 2,7% em 12 meses, ambas em linha com as estimativas do mercado.
Com a divulgação dos dados, as taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, mostraram uma queda ainda maior, e especialistas indicaram que a chance de o Fed começar a cortar os juros em setembro ficou no radar.
A projeção do mercado é que a instituição mantenha as taxas básicas dos EUA inalteradas entre 5,25% e 5,50%, mas são as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, e a ata da reunião que devem ficar na mira dos investidores, que buscam novas sinalizações sobre o futuro dos juros no país.
Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil.
Na agenda de indicadores, a balança comercial dos Estados Unidos e dados do mercado de trabalho norte-americano ficam no radar, bem como o índice de gerentes de preços (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido e da zona do euro.
Já no Brasil, as atenções ficam com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), com a inflação ao produtor e com indicadores de emprego do Caged e da Pnad Contínua.
Ainda por aqui, as pautas fiscal e monetária continuam sob os holofotes, à medida que investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), em 8 de maio.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. Ele levou o texto pessoalmente a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A reforma foi aprovada via proposta de emenda à Constituição (PEC) no ano passado.
Esse texto, de 2023, trouxe apenas as linhas gerais da reforma tributária. Agora, é preciso aprovar a regulamentação, que será feita via projetos de lei. Entre os pontos a ser regulamentados estão os produtos que vão compor a cesta básica e o chamado “imposto do pecado”, criado para desestimular artigos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
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No noticiário corporativo, o mercado continuou a repercutir a aprovação, por parte do Conselho de Administração da Petrobras, de distribuir 50% dos dividendos extraordinários da estatal. Com a medida, a União, que tem a maioria das ações da empresa, deve receber cerca de R$ 6 bilhões.
Ao todo, serão liberados cerca de R$ 21,95 bilhões em dividendos extraordinários, de um total de R$ 43,5 bilhões. Os pagamentos serão feitos em duas parcelas: em maio e em junho deste ano.
Além disso, o Palácio do Planalto também deu aval para o pagamento dos outros 50% dos dividendos extraordinários restantes no segundo semestre deste ano. A informação foi publicada no blog da Julia Duailibi, na última semana.
Já o Grupo Casas Bahia entrou com um pedido de recuperação extrajudicial no último domingo (28), para reestruturar dívidas estimadas em R$ 4,1 bilhões. As ações da companhia subiram xxx% na segunda-feira (29) após o anúncio do pedido.

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