Brasil continua com o 2º maior juro real do mundo após novo corte da Selic; veja ranking

Brasil continua com o 2º maior juro real do mundo após novo corte da Selic; veja ranking

País deixou a liderança em dezembro, quando foi superado pelo México. Agora, o topo está com a Rússia, conforme levantamento do MoneYou. A Argentina, que enfrenta uma inflação altíssima, ocupa a última posição. Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira
O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após novo corte da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
O Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (20) reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), para 10,50% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram agora em 6,54%. O líder é a Rússia, com taxa real de 7,79%.
Na última divulgação, em 20 de março, o Brasil já ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.
A Argentina continuou com o último lugar no ranking. Apesar de, ao lado da Turquia, ter as taxas nominais mais altas da lista, de 50% ao ano (veja mais abaixo), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.
Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países.

um anunciou m da taxa básica de juros, de 0,50 p.p.. Com a redução, a Selic ficou em 12,25% ao ano.
Sétimo corte seguido de juros
Nesta quarta-feira, o Copom anunciou um novo corte da taxa básica de juros, de 0,25 p.p.. Com a redução, a Selic ficou em 10,50% ao ano.
Esse foi o sétimo corte consecutivo da taxa básica por parte do colegiado, após a Selic ter se mantido em 13,75% ao ano por cerca de um ano.
Juros nominais
Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 6ª posição. Veja abaixo:
Argentina: 50%
Turquia: 50%
Rússia: 16%
Colômbia: 11,75%
México: 11%
Brasil: 10,50%
África do Sul: 8,25%
Hungria: 7,75%
Chile: 6,50%
Filipinas: 6,50%
Índia: 6,50%
Indonésia: 6,25%
Polônia: 5,75%
Hong Kong: 5,75%
Estados Unidos: 5,50%
Nova Zelândia: 5,50%
República Checa: 5,25%
Reino Unido: 5,25%
Canadá: 5%
Israel: 4,50%
Alemanha: 4,50%
Áustria: 4,50%
Espanha: 4,50%
Grécia: 4,50%
Holanda: 4,50%
Portugal: 4,50%
Bélgica: 4,50%
França: 4,50%
Itália: 4,50%
Austrália: 4,35%
Suécia: 4%
Dinamarca: 3,60%
Coreia do Sul: 3,50%
China: 3,45%
Cingapura: 3,42%
Malásia: 3%
Tailândia: 2,50%
Taiwan: 2%
Suíça: 1,50%
Japão: 0,10%

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