SÃO PAULO — A Profarma (PFRM3) conseguiu com o IPO da d1000 (DMVF3) destravar um valor que não conseguiria com um eventual follow on próprio. A avaliação é do CFO e diretor de relações com investidores da empresa, Max Fischer, que participou de uma live do InfoMoney nesta quarta-feira (19).
Segundo o executivo, enquanto as operações estavam sendo precificadas juntas na Bolsa, apenas nas ações da Profarma, um dos segmentos, seja o de distribuição ou o de varejo, acabava sendo subavaliado. Agora, após o lançamento das ações da d1000, o braço de varejo da Profarma, os dois segmentos conseguem ser avaliados pelos investidores.
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A live faz parte da série Por dentro dos resultados, em que CEOs e CFOs de empresas abertas comentam os resultados do ano e respondem dúvidas de quem estiver assistindo. Nos próximos dias, haverá lives com Springs Global e Marisa (veja a agenda completa e como participar).
“O varejo é mais rentável. Isso no mundo inteiro. Todos os distribuidores globais em algum momento foram para o varejo”, disse. “Qual modelo que vai vencer no longo prazo? É o modelo integrado. E eu não inventei isso, está lá fora em todos os mercados, grandes, pequenos, médicos, América Latina, Europa, Estados Unidos, em todos os lugares.”
O executivo defendeu que o Brasil tem uma oportunidade ainda maior, “porque o Brasil é fragmentado no varejo, ele é regional, então a oportunidade de crescimento está latente, não é à toa que estamos vendo aí várias operações de farmácias no mercado”.
Fischer falou ainda sobre como o adiamento do reajuste de preços na distribuição impactou negativamente os números do segundo trimestre e sobre a estratégia de expansão no varejo, com ganho de market share em distribuição. Assista à live completa acima.
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