Bovespa abre o mês em alta após queda de 6,74% em outubro

Bovespa abre o mês em alta após queda de 6,74% em outubro

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ista do painel de investimentos da Bolsa do Valores, B3, de São Paulo, SP, nesta quinta feira, 09. — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

ista do painel de investimentos da Bolsa do Valores, B3, de São Paulo, SP, nesta quinta feira, 09. — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (1).

Às 12h02, o Ibovespa subia 1,46%, a 105.013 pontos. Veja mais cotações

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 2,09%, a 103.501 pontos – menor patamar desde 12 de novembro de 2020 (102.507 pontos). Com o resultado, terminou outubro com tombo de 6 ,74% no mês. No ano, a perda já é de 13,04%.

O dólar é negociado com pequenas variações, ao redor de R$ 5,65.

Fora do Ibovespa, as ações da BK Brasil subiam ao redor de 7%, após anunciar que cancelou seu acordo com a empresa de private equity Vinci Partners para comprar a Domino’s Pizza Brasil, citando condições adversas de mercado.

Mercado passa a ver Selic acima de 10% em 2022

O mercado financeiro elevou novamente sua estimativa para inflação oficial e para a taxa básica de juros, segundo boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa para este ano subiu de 8,96% para 9,17%. Para 2022, a previsão subiu de 4,40% para 4,55%. O mercado também elevou de 8,75% para 9,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. E, para o fim de 2022, a projeção passou de 9,5% para 10,25% ao ano.

Para a alta do PIB (produto Interno Bruto) deste ano, a expectativa foi revisada de 4,97% para 4,94%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de crescimento da economia de 1,40% para 1,20%.

Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,45 para R$ 5,50. Para o fim de 2022, avançou também de R$ 5,45 para R$ 5,50 por dólar.

Cenário doméstico e externo

Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas para as preocupações com a inflação e com a trajetória das contas públicas, após o governo ter proposto uma flexibilização do teto de gastos para financiar o Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família.

No domingo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evitou falar sobre um plano B para financiar o novo programa social, e disse que a aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso é o “plano A” do governo.

A votação da PEC dos precatórios na Câmara, marcada para a última quinta-feira, foi adiada pela terceira vez consecutiva. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), prevê que a votação na Casa aconteça nesta semana.

Na cena externa, o foco dos mercados está na reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (FOMC), que decide os rumos da política monetária no país (EUA), na quarta-feira. Atualmente, o Fed compra ao menos US$ 80 bilhões todo mês em títulos do Tesouro e ao menos 40 bilhões em valores respaldados por agentes hipotecários.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta segunda-feira não considerar que a economia norte-americana está superaquecendo e que, embora a inflação esteja mais alta do que nos últimos anos, isso está relacionado à interrupção das cadeias de abastecimento no contexto da pandemia de Covid-19.

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