Vale diz não ter informação de quantas de suas barragens são do mesmo tipo que a de Brumadinho

Vale diz não ter informação de quantas de suas barragens são do mesmo tipo que a de Brumadinho


Estrutura que se rompeu usava método de alteamento a montante, considerado mais simples e menos seguro por especialistas; Vale tem 168 barragens sob sua responsabilidade. A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho, dois dias depois do rompimento da barragem da Vale.
Douglas Magno/AFP
A Vale informou nesta segunda-feira (28) que não tem a informação de quantas das 168 barragens que estão atualmente sob sua responsabilidade foram construídas pelo método de alteamento – o mesmo da barragem 1 do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Entenda como funciona a barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho
A barragem que se rompeu na sexta-feira (25) utilizava o método chamado de alteamento a montante, utilizado tanto no reservatório I da Mina Córrego do Feijão da Vale como na barragem de Fundão da Samarco, em Mariana, que se rompeu em 2015. O método de alteamento a montante é considerado por especialistas uma opção menos segura e mais propensa a riscos de acidentes, embora seja bastante comum. O G1 procurou a Agência de Nacional de Mineração (ANM), na manhã desta segunda, para levantar o número de barragens de alteamento a montante existentes no país, mas não obteve retorno. Segundo levantamento divulgado em novembro do ano passado pela Agência Nacional de Água (ANA), o Brasil possui 24.092 barragens de usos múltiplos, das quais 45 foram apontadas como mais vulneráveis.
Como funcionam as barragens de mineração
Karina Almeida e Alexandre Mauro/G1
Caminho da lama: veja por onde passaram os rejeitos da barragem rompida em Brumadinho (MG)
Betta Jaworski/G1
Initial plugin text

bratings01

Os comentários estão fechados.

Proudly powered by WordPress | Theme: Content by SpiceThemes