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(Bloomberg) — O Bank of America elevou o preço-alvo do ouro em 18 meses para US$ 3.000 a onça – mais de 50% acima do recorde atual –, segundo relatório “The Fed can’t print gold” (O Fed não pode imprimir ouro).
O banco aumentou o alvo em relação à previsão anterior de US$ 2.000, em um momento quando governos no mundo todo injetam grandes quantidades de estímulos fiscais e monetários para ajudar a sustentar economias afetadas pelo coronavírus.
“Com a forte retração da produção econômica, os desembolsos fiscais aumentam e os balanços dos bancos centrais dobram, o que pode pressionar as moedas fiduciárias”, disseram analistas como Michael Widmer e Francisco Blanch no relatório. “Os investidores vão buscar ouro.”
O BofA espera que a cotação média do ouro fique em US$ 1.695 a onça neste ano e em US$ 2.063, em 2021. Em setembro de 2011, o ouro atingiu cotação recorde de US$ 1.921,17. Os preços spot foram negociados em torno de US$ 1.678 na terça-feira e acumulam alta de 11% neste ano.
Certamente, o dólar forte, menor volatilidade do mercado financeiro e demanda mais fraca por joias na Índia e na China podem representar obstáculos para o ouro, disse o BofA.
“Mas, além dos fundamentos tradicionais de oferta e demanda por ouro, a repressão financeira está de volta em uma escala extraordinária”, segundo o relatório.
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