Renúncia de Abe não significa mais estímulos do Banco do Japão, diz ING Economics

Renúncia de Abe não significa mais estímulos do Banco do Japão, diz ING Economics

Ainda que haja muita especulação sobre que caminho a política monetária do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) seguirá, o ING Economics recomenda que é melhor não supor que a renúncia do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, levará o banco central do país a adotar novas medidas de estímulos.

“Para o banco central com a história mais longa de políticas não ortodoxas, fazer mais do mesmo parece um exercício particularmente inútil, mesmo que outros bancos centrais (como o Federal Reserve e o Banco Central Europeu) pareçam determinados a agir assim, com ajustes nas metas de inflação sob o disfarce de revisões estratégicas”, avaliou Robert Carnell, chefe de pesquisa para Ásia e Pacífico do banco holandês, referindo-se ao BoJ.

Carnell lembrou que o BoJ já elevou sua meta de inflação uma vez no passado (em 2013, de 1% para 2%) e que o resultado foi que o BC japonês simplesmente ficou cada vez mais distante de seu objetivo com o passar do tempo.

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