Ouro, S&P e até Vietnã: as teses do gestor global da RPS

Ouro, S&P e até Vietnã: as teses do gestor global da RPS

Daniel Vaz, CIO da estratégia Macro Global da RPS, nosso convidado especial para centésima edição do Coffee & Stocks, trabalhou em Nova York, no JPMorgan, e nos últimos 10 anos esteve à frente da carteira global da Península (family office do Abilio Diniz).

Operando ativos globais – moeda, juros, bolsa e commodities – há quase 20 anos, Vaz enxerga, para os próximos meses, um cenário de lockdowns mais amenos ao redor do mundo e dados mais fracos na margem, porém, os estímulos dos governos, na sua visão, devem continuar nos próximos 2 a 5 anos.

Por isso sua visão para o S&P, no médio prazo, é bastante positiva.

“Olhando o S&P operando a 21 vezes o lucro para o ano que vem e com uma trajetória para os próximos 3 a 4 anos em que o lucro do S&P vai crescer uns 30% ou 40%, esse múltiplo, dado que o juro real é muito negativo no mundo, o pode ser 24x ou 25x, porque não tem outra coisa para se investir. A visão é muito positiva. Os estímulos devem continuar. Os lucros devem se recuperar fortemente nos próximos 3 ou 4 anos. Então dá para fazer conta e ver q o S&P ainda tem folego para subir até os 4,5 ou 5 mil nos próximos 3 a 4 anos”, afirmou Vaz.

Na parte de juros, Vaz tem uma visão um pouco contrarian, e acredita que os juros americanos de 10 anos (longo), que é um juro negativo de -1%, irá para zero com o aumento da expectativa de inflação nos Estados Unidos.  Então, sua aposta é de uma alta de juros na parte longa da curva.

Sobre commodities, Vaz comentou algumas que ele enxerga com bons olhos: petróleo, ouro e minério (por conta da Vale, uma das poucas coisas de Brasil que ele tem na carteira). Para emergentes, Vaz surpreendeu com uma tese bem curiosa de países asiáticos, dentre eles o Vietnã.

Para saber mais sobre as teses globais desse gestor, basta assistir ao Coffee & Stocks no YouTube.

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