Minério de ferro fecha em queda de 7,5% na China após rali; ação da Vale chega a cair 3%, mas ameniza

Minério de ferro fecha em queda de 7,5% na China após rali; ação da Vale chega a cair 3%, mas ameniza

Minério de ferro da Vale (Crédito: Agência Vale)

SÃO PAULO – A sessão é movimentada para as ações da Vale (VALE3) e de siderúrgicas nesta quinta-feira (13) em meio à baixa de commodities. Após abrirem em queda, que chegou a 3,14%, os ativos VALE3 amenizaram as perdas ao longo da sessão e, às 11h (horário de Brasília), tinham baixa de 0,66%, a R$ 113,57. No ano, a alta acumulada ainda é de 42%.

As siderúrgicas também têm perdas caso de CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5), assim como a Bradespar (BRAP4), holding da Vale, ainda que não tão expressivas. CSNA3 caía 1,64% (R$ 48,61), USIM5 tinha baixa de 0,89%, a R$ 22,16, enquanto BRAP4 caía 1,82% (R$ 72,98) e Gerdau operava próxima à estabilidade, com baixa de 0,19% (R$ 36,58).

O movimento ocorre após a forte baixa dos preços de ferrosos na China nesta quinta-feira, liderados pelos contratos de referência do minério de ferro, que chegaram a desabar até 9,5% com uma pausa dos participantes do mercado após um super rali que levou os preços a máximas históricas nos últimos dias.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, encerrou em baixa de 7,5%, a 1.217 iuanes por tonelada (US$ 188,66), após tocar 1.190 iuanes mais cedo na sessão. A queda acabou com um rali que já durava cinco sessões.

Os preços do minério de ferro na bolsa de Dalian acumulavam ganhos de 23% em maio até quarta-feira, em meio a uma época de pico na demanda, preocupações com cortes de produção siderúrgica que impulsionaram os preços do aço e temores com inflação que alimentaram compras especulativas.

“Nós não vemos um aperto extremo no mercado de minério de ferro, nem agora nem no futuro. Nós vemos pouco suporte para o preço subir para essas máximas, acima do custo do produtor marginal no mercado”, disse Erik Hedborg, analista da CRU, em nota.

Além disso, de olho na forte alta, a Bolsa chinesa havia elevado a margem de garantia exigida para operar contratos da commodity, mas os efeitos foram mais sentidos hoje.

O vergalhão de aço usado em construções negociado na bolsa de Xangai viu o contrato para entrega em outubro recuar 2,9%, para 5.915 iuanes por tonelada.

(com Reuters)

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