Petrobras contribui nas discussões com governo sobre fundo de estabilização de preços de combustíveis, diz diretor

Petrobras contribui nas discussões com governo sobre fundo de estabilização de preços de combustíveis, diz diretor

Instalações de petróleo da Aramco Instalações de petróleo da Aramco (divulgação)

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras (PETR3;PETR4) tem contribuído com o governo nas discussões sobre um fundo de estabilização dos preços de combustíveis, apesar de ter a avaliação de que as cotações da empresa devem seguir parâmetros de mercado, disse o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella.

Ao responder pergunta de analista sobre o tema nesta quinta-feira em teleconferência de resultados, ele ressaltou que a Petrobras avalia que preços de derivados desalinhados às cotações internacionais podem comprometer o abastecimento, reafirmando ainda que a companhia evita repassar volatilidade do petróleo aos consumidores.

“Nós somos sensíveis sobre o impacto social dos nossos preços na sociedade”, disse ele, lembrando que a companhia busca não repassar a volatidade de câmbio e de valores do mercado internacional.

“Tendo essa percepção e consciência de impacto, a gente contribui sim nas discussões no âmbito do Ministério de Minas e Energia quanto a eventuais programas, como, por exemplo, o fundo de estabilização de preços”, declarou.

Ele disse que é importante lembrar que os preços percebidos pelo consumidor final estão distantes dos praticados pela Petrobras, pois na bomba os valores consideram tributos, custos operacionais e logísticos dos distribuidores e revendedores.

Segundo o executivo, os preços do diesel da Petrobras representam hoje, por exemplo, 52% do valor na bomba.

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