Setor imobiliário reage com soluções para enfrentar a crise

Setor imobiliário reage com soluções para enfrentar a crise

A Covid-19 afetou a economia e todos os setores da sociedade, que precisaram buscar soluções para enfrentar a crise. No segmento de locação de imóveis, por exemplo, para evitar inadimplência e quebras de contrato, a regra é renegociar valores.

Os números comprovam o tamanho do desafio. A inadimplência no pagamento de aluguel aumentou 48,79% entre os meses de março e fevereiro, de acordo com o CRECISP (Conselho Regional de Corretores de Móveis de São Paulo).

Segundo pesquisa da entidade, na capital paulista ao menos 547 inquilinos devolveram os apartamentos no período, 35% por motivos financeiros, enquanto as locações de imóveis diminuíram 41,23%.

Público se adaptou à transformação digital

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Nesse contexto, o uso da tecnologia para possibilitar negociações e novos contratos de aluguel ganhou ainda mais espaço.

Na avaliação de José Osse, head de Comunicação do QuintoAndar, imobiliária digital com mais de R$ 28 bilhões em ativos sob gestão, o novo cenário deve acelerar uma transformação que já estava em curso no mercado desde quando a empresa surgiu, trazendo uma melhor experiência para clientes com base em tecnologia e digitalização de processos.

“O distanciamento social levou muitas empresas a mudar rapidamente a forma como atuam para continuar operando. Passaram a usar assinatura digital, realizar visitas por vídeo e várias outras iniciativas que o QuintoAndar já oferecia”, explica Osse.

Na imobiliária, em que a maioria dos processos já era digital, foi mais rápido encontrar soluções que respondessem às demandas específicas causadas pela pandemia, como o botão “Fale com o Corretor” que permite um processo 100% online para o aluguel de imóveis.

Apoio para renegociações e garantia de pagamento

Foi também o uso da tecnologia que permitiu ao QuintoAndar inovar no setor, assegurando o pagamento do aluguel ao proprietário mesmo se o locatário ficar inadimplente, e oferecendo uma garantia de até R$ 50 mil para danos ao imóvel ao final do contrato. Em sete anos de vida, a operação já chegou a 29 cidades e, neste ano, começou também a atuar na compra e venda de imóveis.

O executivo destaca, ainda, que o cenário de pandemia levou muitas pessoas a reverem seus orçamentos, elevando os pedidos de renegociação entre inquilinos e proprietários. “As empresas que criaram soluções para acompanhar e apoiar seus clientes nesse momento tão delicado com certeza se destacaram”, comenta Osse.

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Baixa na procura foi menor que o esperado
A empresa percebeu queda na procura por imóveis, mas para um patamar melhor do que o previsto no início da pandemia. Também foi observada uma mudança no padrão de produtos acessados pelo consumidor. “Ao mesmo tempo em que cresceu a busca por produtos mais baratos, uma parte dos clientes optou por imóveis com mais quartos, o que pode ser um indicativo de que o home office deve se tornar parte da rotina daqui pra frente”, analisa Osse.

Queda no valor do aluguel
Outra consequência da pandemia foi a queda nos valores de locação, segundo pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em abril, os imóveis de 2 dormitórios tiveram os valores de locação reduzidos, na média, em 1,20%; nos produtos com três quartos, a redução chegou a 3,60%.imo

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